O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a causa da morte da adolescente Maria Rita de Cássia, de 14 anos, foi estrangulamento. O corpo da jovem, que estava desaparecida desde o dia 21 de julho, foi encontrado em avançado estado de decomposição na última quinta-feira (08), no bairro Alto da Ressurreição, zona Sudeste de Teresina.
A informação foi dada para a TV Antena pela família da jovem. Durante a entrevista, Conceição Maria, mãe de criação de Maria Rita, desabafou e pediu justiça. Para ela, sua filha nunca fez mal a ninguém e era querida por todos.
"Eu não tenho mais vida. O que fizeram com minha filha foi muito grave. A minha filha foi estrangulada. Eu quero justiça, gente. Quem é mãe sabe o que eu estou sentindo, apesar de eu não ter parido, mas eu amava ela. Minha filha não merecia isso, ela nunca machucou ninguém e sempre foi querida por todo mundo, pela família, pela professora, colégio, Conselho do Tutelar. Minha filha nunca foi fazer mal a ninguém, nunca. Eu quero justiça. O laudo deu estrangulamento, o resto dos exames vão chegar em 15 dias. Se estrangulamento foi, com certeza mais coisa eles fizeram com minha filha. Não sei se foi só um, se foi mais de um. Eu só quero justiça. Para isso não acontecer com outras jovens de 14 anos. Porque eu estou arrasada, eu não tenho mais vida. Eu queria só minha filha do meu lado", disse a mãe.
O laudo apontou morte por estrangulamento, mas o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) deve informar dentro de 15 dias, se teve outros sinais de violência ou não.
Jovem tinha desaparecido outras vezes
A família suspeitava que o corpo era da adolescente após reconhecerem as vestimentas e características que poderiam ser da jovem. À TV Antena 10, o irmão da jovem, Nildo, informou que a jovem já tinha desaparecido outras vezes, mas sempre retornava.
Os familiares informaram ainda que realizará um velório em homenagem à jovem nesta terça-feira (13). O corpo já foi liberado. À polícia, a família informou que Maria Rita havia saído de casa no dia 21 de julho, na Vila Boa Esperança, bairro Dirceu I, apenas com a roupa do corpo, um vestido preto, e sem o celular; os pais da jovem estavam dormindo e só deram conta do desaparecimento da filha quando acordaram na manhã seguinte.
